domingo, 27 de outubro de 2013

Dica de Leitura: A Moda e o Novo Homem

Quer algo melhor para se fazer em um domingo do que lê um bom livro?
Está obra foi escrita pelo arquiteto brasileiro Flávio de Carvalho que criou o "New Look de Verão". Em plena década de 50 escreve uma série de artigos para o Diário de São Paulo sobre a moda masculina brasileira , intitulada" A moda e o novo homem".



Em 1956, o arquiteto e artista plástico Flávio de Carvalho escreveu uma série de artigos para o Diário de São Paulo, intitulados A moda e o novo homem. Neles, apresentava sua teoria sobre as transformações da moda através do tempo, naquilo que depois ele chamaria de “dialética da moda”. Em consequência dessas reflexões, Flávio de Carvalho criou o “new look de verão”,uma vestimenta que considerava adequada ao clima tropical e que causou escândalo ao ser apresentada em público nas ruas de São Paulo. O presente volume reúne pela primeira vez em livro os artigos publicados no jornal, acrescidos da palestra realizada por Flávio de Carvalho no Seminário de Tropicologia de Gilberto Freyre, em 1967, sobre “trópico e vestuário”. 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Vogue Fashion´s Night Out





Ontem 24 de outubro aconteceu aqui em Belo Horizonte o Vogue Fashion´s Night Out, evento que comemora a moda mundial, e é a primeira vez que aconteceu aqui na capital mineira, com uma programação muito interessante( e um pouco confusa) o evento teve um bate papo bem legal com o maravilhoso do Dudu Bertholini, Matheus Mazzafera, e aquela blogueira lá a tal de Thássia Naves (desnecessário) muito interessante e satisfatório, mais o melhor foi o bate papo sobre a moda mineira que aconteceu mais cedo com Dani Falcão, Patrícia Bonaldi, Ronaldo Fraga e Terezinha Santos, confesso sou um fã convicto de Ronaldo Fraga o cara é um exemplo de inteligência que a moda brasileira precisa. e aida teve alguns showzinhos bem legais e um desfile de Track & Field - Fitness & beachwear. O evento poderia voltar mais vezes aqui em BH e com mais atrações legais.

algumas fotos que uma amiga minha tirou lá, já que meu celular acabou a bateria bem na hora que mais precisava.





domingo, 20 de outubro de 2013

Identidade: escolha já a sua ou deixe que escolham por você

O preceito de que a identidade era algo importante para o homem nasceu juntamente com o renascimento, época aonde começou a dar mais importância para as coisas racionais. Na idade média por exemplo não se existia um  “eu indivíduo” mais sim um “eu coletivo” aonde todos faziam aquilo que era imposto por uma sociedade teocêntrica.





A moda masculina sofre muito com estereotipo e preconceitos, afinal o que você veste pode dizer quem você é ou não, depende como você se sente sobre isso, a moda surgiu criando um novo homem, o homem que se interessa por moda, e que não tem interesse em se preocupar com o tradicional, mais tem interesse em se preocupar com outros amantes de moda, em partes, é esse o grande problema da escolha da identidade, há quem se preocupa com o pensamento alheio. A moda veio para mudar isso e até aonde ela pode ajudar na identidade? Quantas vezes vocês já passaram perto de uma pessoa que está vestida com uma calça justa demais ou até mesmo uma camiseta rosa ou outras indumentárias e tomaram conclusões precipitadas sobre ela?
  Uns dos primeiros homens a se preocuparem com a aparência como meio de identidade foram os Dândis que era homens do final do século XIX que se vestiam bem, porém, com simplicidade e com um gosto bem individual para a época. Eram tachados de homossexuais e por não serem da aristocracia eram chamados de Snobs ,algo que traduzindo seria, esnobes ou não-universitários, Mesmo com todo esse preconceito eles não largaram de ser quem eram Oscar Wilde disse uma vez “deveríamos ser uma obra de arte ou vestir uma obra de arte”. Ter estilo é algo para a formação da identidade pessoal, que segundo Foucault citado por Svendsen “pode conter tanto um aspecto ético quanto um aspecto estético”. 
  Ter estilo não é puramente futilidade mais o primeiro passo para descobrir quem você é.culo XIX que se vestiam bem, porsm os D com a apares de moda, em partes,  e que ncimento,








sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O som de The Strypes



The Strype é uma banda irlandesa que está em ativa desde 2008 composta por Ross Farrelly (vocal / gaita), Josh McClorey (guitarra / vocal), Pete O'Hanlon ( guitarra / gaita) e Evan Walsh (bateria). A banda iniciou a carreira tocando em locais em torno de sua cidade Cavan e depois foi ganhando toda a Irlanda, com uma pegada de Blues, e um pouco de rock n´roll e ainda folk eles se inspiram em bandas dos anos 60 como Rolling Stones, The Yardboard e várias outras bandas que fizeram dessa década única.
Em abril de 2012, eles lançaram um EP intitulado como Young Gifted & Blue. Todos os membros do grupo ainda estavam na escola quando foi gravado o EP e fizeram disto uma brincadeira e pura diversão, mais logo depois que ganharam reconhecimento começaram a levar sua música a sério.
A banda fez toda a preparação e promoção do EP chegou ao número 1 no iTunes nas músicas relacionadas ao Blues (posição que ficou por mais seis semanas). recentemente eles lançaram o seu primeiro disco de estúdio chamado Snapshot






quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Dândi:

O dândi foi um estilo ou modo de vida que surgiu na Inglaterra na virada do século XIX, Homens que tinham um certo vício pela aparência se vestiam com roupas simples porém de bons matérias e que não necessariamente pertenciam a aristocracia.








 Eram homens que faziam parte da recém formada burguesia do final século XIX, andavam bem sempre acompanhados, com artistas,músicos e membros da alta sociedade e frequentavam as universidades tradicionais como Oxford. Penso que eles foram os primeiros It-guys,hipsters,fashionistas da história (rsrsrs).  O escritor Thomas Carlyle escreveu o Dândi como sendo " Um homem que usa roupas, um homem que tem como profissão, ofício e existência usar roupas. Todas as faculdades de sua alma, espírito, carteira e pessoa estão heroicamente consagradas a esse único objetivo, o uso sábio e correto de roupas: de tal modo que assim como outros se vestem para viver, ele vive para se vestir"
   "Se um Homem comum se vira para olhar para você, então você está bem-vestido;está ou engomado demais, ou apertado demais, ou na moda demais" disse Beau Brummell o maior Dândi da história. Combinando sempre requinte com simplicidade, não usavam roupas exageradamente extravagantes, mas sim roupas simples porém elegantes. Outro Dândi da história foi o escritor Oscar Wilde. Dotado de senso de humor corrosivo, tendência ao paradoxo, neste caso superioridade aristocrática, e vestuário espalhafatoso, Wilde se tornou ilustre pela maneira como retratou a sociedade britânica, além de traçar algumas das mais valiosas considerações literárias a respeito da juventude, das paixões e do amor.  O Brasil também teve o seu Dândi o jornalista e cronista João do Rio.
    



  Como os estilos perfeccionistas de hoje em dia sofreu muitos preconceitos também, sendo as vezes chamados de homossexuais quando começaram a frequentar as universidades tradicionais eram trajados de Snobs que seria um modo pejorativo de se definir esses homens, (joque no tradutor do google que virá aparecer as traduções como esnobe e não-universitário). Acho que hoje em dia qualquer um que consiga aparecer por seu modo de vestir e seus pensamentos pode ser considerado um Dândi quem quiser se inspirar que tal vê um pouco do estilo de Peter Doherty que pra mim é um grande exemplo do estilo Dândi atualmente, roupas tradicionais, simples, porém com um toque de modernidade



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dica de Filme: Annie Leibovitz- A Vida Através da Lente

Fui procurar alguns filmes sobre moda para vê nesse feriado e me deparei com essa maravilhosa obra dirigida pela a própria irmã da fotógrafa  que é uma das mais maravilhosas. Anne Leibovitz que já fez editorais e ensaios para as revistas Vanity Fair e Rolling Stone. E que nos anos 70 foi a fotógrafa escolhida pela revista Rolling Stones a acompanhar a turnê de nada mais do que a banda que eu amo ROLLING STONES 



O documentário fala sobre a carreira de Anne Leibovitz que fotografou celebridades como Demi Moore, John Lennon e Yoko Ono (é isso mesmo aquela fotinha linda dos dois nus abraçados) Lady Gaga e também ultrapassou o horizonte das fotos artísticas e de moda e fotografou os mortos da Bósnia que ocorreu no final do século XX. O filme mostra como é complexo e trabalhoso montar uma produção de moda e mostra os bastidores de ensaios fotográficos. Dirigido por sua irmã Barbara Leibovitz.



Algumas das maravilhosas fotos dela:






terça-feira, 15 de outubro de 2013

Militarismo e as Décadas de 30 e 40

   A moda do século XX foi muito refletida pelos acontecimentos econômicos,sociais e políticas desse século o que diferentemente vimos hoje em dia pois estamos passando por releituras do que já se foi visto(infelizmente é muito escassa a criatividade de nosso século).



     Se vê muito sobre a tendência Militarismo nas grandes passarelas nos últimos tempos, mas, aonde venho esse conceito afinal? Quando se fala em militarismo lembramos logo a Segunda Guerra Mundial pois sim, foi neste período que começaram as primeiras tendências militaristas que vimos. Porque? Oras não sei se alguém lembra das aulas de História do colégio mas, em período de Guerra a economia é voltada praticamente por completo para a Guerra e além do mais é um período conhecido como "Grande Depressão" por suceder a Crise de 1929 ou seja ainda tinha vestígios de desempregos e as pessoas tinham que economizar ao máximo  e o que reflete na moda da época é uma escassez de matéria- prima, tecidos etc.Tecidos pesados e resistentes como o Tweed foram usados. Existiam até produtos para fazer as roupas durarem mais tempo o que deixavam elas com aparência de gastas e surradas
    No plano social a moda passa a se inspirar por "obrigação" nos trajes militares assim as roupas ganhavam ombreiras e cores como o bege e o verde musgo. Na moda masculina os ternos eram geralmente feitos de linho, um material relativamente barato, ombros estreitos e calças mais curtas e mais justas, perdendo o colete, e a bainha das calças.
     No plano político  o Totalitarismo reinava desde o início da década de 30 pregando o conservadorismo, fazendo com que a moda tivesse este aspecto simples e conservador da época, assim a indumentária era feita com bastante simplicidade, diferente da década de 20 aonde a exuberância e Glamour eram pontos altos na moda da época.





Marc Jacobs  em 2011-2012 fez uma coleção inspirado no militarismo de 40, maravilhosa por sinal. E o hoje em dia o que se vê de Militarismo são estampas de camuflagem, coturnos na maioria em tons marrom colares pratas e com referência a guerra como granadas, e óculos Aviador.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dica de Leitura: Homens de Preto de John Harvey

Vi este livro na Biblioteca da faculdade, e esses dias dando uma olhada em sites para comprar alguns livros, (porque não consigo ficar nem uma semana sem lê, "tipo um vício"), então comprei este livro nas Americanas que super recomendo. O livro fala um pouco sobre a relação do Homem com a indumentária e especificamente as roupas em tons de preto. Detalhe um amigo meu viu este livro e perguntou se ele falava sobre o filme "MIB Homens de Preto" imaginem minha reação.





"A relação dinâmica entre os homens e as suas roupas, dissecada sob um enfoque sociológico e artístico, é o tema deste livro. Todo um jogo de valores, de identidades e de metáforas sociais, políticas e éticas é analisado com base no uso da roupa preta pelos homens ao longo dos séculos. Abordagens do uso do preto na Espanha, durante o reinado de Felipe II (1556-1598), na época de Shakespeare e na obra de Charles Dickens, as casas sombrias na Inglaterra, as vestimentas masculinas e femininas e o uso do preto no mundo contemporâneo. Utilizada inicialmente no Ocidente como símbolo de luto, a roupa preta vem ganhando, ao longo do tempo, uma proximidade cada vez maior com o poder."

domingo, 13 de outubro de 2013

Inspirations for today: Flowers






Falando sobre o medo

O medo é um sentimento que todos nos temos, medo de aranha, de palhaços, de altura e outras determinadas coisas, tem pessoas que tem a cara de pau de estufar o peito e dizer "eu não tenho medo de nada" será mesmo? Na moda não é diferente todos também tem medo um estilista pode ter medo de apresentar determinada criação ou um fotógrafo pode ter medo de apresentar aquela foto super fantástica achando que a marca não irá gostar.



Existe um medo que estou sentindo ultimamente que é o Medo de ser ou o Medo de estar, não sei ao certo como definir, mais sabe aquela sensação quando você para e pensa, do que será de você daqui alguns anos? aonde você vai está e quem você será? e as vezes até mesmo quem eu sou, sei que pensar "quem eu sou" é algo para pré adolescente mais acho que a construção da personalidade é algo que se vai aprendendo com o tempo. Você pode ter a personalidade forte ou fraca mais a sua personalidade definida você só descobrirá quando testar todas as existentes.
Na vida fazemos milhares de sonhos e é claro depende de nós correr atrás deles, mais como diz o velho ditado: sempre haverá obstáculos neste caminho. Um caminho que não é fácil de se percorrer, sem dor não há resultado, sem trabalho não há sucesso.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Heroin Chic: Uma paródia não intencional do estilo de rua

Primeiramente desculpe ter ficado esse tempo todo sem postar, é que meu tempo está muito ocupado com trabalhos da faculdade e talz, mais vamos lá...

Yves Saint Lauren disse uma vez: "Abaixo o Ritz, Viva a rua!". seria uma premonição do que viria a acontece nos anos 80 e 90? na verdade, acho que não, pois desde a década de 50 já havia um certo estilo de rua na moda.

O heroin Chic foi uma tendência ou até mesmo um estilo de vida que teve muita influência na moda nos anos 90 ,que se idealizou por modelos pálidas e com manchas que representavam olheiras abaixo dos olhos.Como disse  Svendsen " Para ganhar atenção a moda abraçou o extremo oposto daquilo a que fora tradicionalmente associada, cobrindo o GLAMOUR COM SUJEIRA", acho que foi exatamente isso que aconteceu, porque na década anterior a moda estava passado por uma grande crise criativa o que levou algumas campanhas publicitárias a fazerem o que Svendsen disse ser oposto da moda, os criadores e fotógrafos buscaram se inspirar em pessoas normais das ruas, e em bandas do cenário de Seattle, como o estilo Grunge.Campanhas famosas por usar esse tema foram as da Calvin Klein, que abusava da sensualidade e magreza dos modelos um grande exemplo disso é a tão linda Kate Moss
  O Heroin Chic foi provocado pela vida social das ruas do início dos anos 90, o preço da heroína tinha diminuído e assim  um maior uso da droga, um grande adepto desse estilo em suas fotos foi o fotógrafo Davide Sorrenti que morreu por causa do uso da droga.
Foi uma tendência bem complicada de se definir como má ou boa pois trouxe bastante aprendizado para o mundo da moda, como por exemplo de que não é necessário usar de drogas lícidas e muito menos ilícitas para te rum corpo relativamente perfeito, tanto que no final dos anos 90 quando surgiu modelos como a nossa Gisele Bündchena Vogue diz que seria a volta da "modelo sexy".